quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Too much humbleness will kill you

Sou assim, assado, humilde, cozido....

A probabilidade de alguém se descrever como humilde é muito grande. Vê-se muito nos curricula, lá pelo meio de todos daqueles adjetivos que querem dar a entender que a pessoa é a maior.

humildade(latim humilitas, -atis, pequenez, modéstia)
s. f.
1. Qualidade de humilde.
2. Capacidade de reconhecer os próprios erros, defeitos ou limitações. = MODÉSTIA
3. Sentimento de inferioridade. = REBAIXAMENTO
4. Demonstração de respeito, submissão. = DEFERÊNCIA, REVERÊNCIA
5. Ausência de luxo ou sofisticação. = SIMPLICIDADE, SOBRIEDADE
6. Pobreza, penúria.

Qual será a entidade empregadora que vai querer contratar alguém que se acha inferior, submisso, mediano?
Qual é o candidato a um cargo que quer passar essa imagem?

Até nos media, quando se fala nalguma figura conhecida (vê-se muito naquelas entrevistas lamechas), seja quem for, é sempre muito humilde (regra geral, só os políticos é que são sobranceiros).

Ainda há muito o estigma de que uma pessoa verdadeiramente séria é humilde. Ainda são olhados de lado aqueles que sabem ser seguros de si e dos seus valores, e não têm qualquer problema em reconhecer aquilo em que são bons, independentemente da ocasião.
Há quem confunda falta de humildade com arrogância ou vaidade mas, na verdade, isso é apenas sinal de segurança e de um profundo conhecimento pessoal.

Todos nós somos lestos em alguma coisa, seja porque estudamos anos e anos a fio, ou porque nos especializamos numa área, ou aprendemos uma profissão, ou porque simplesmente somos naturalmente bons em algo e, no entanto, somos criticados quando afirmamos a nossa excelência.

Inclusivamente, há quem goste de apregoar aí aos sete ventos o quão humilde é e de defender que o mal das pessoas é não serem mais assim.
Pior do que alguém que se acha o maior, é aquele que não tem noção do quanto vale, alguém que parece que tem medo de reconhecer aquilo em que é bom!
Não podemos pensar que somos só assim-assim e que qualquer um será melhor do que nós.

Claro que não podemos interpretar o significado da palavra assim fora do contexto mas, para mim, a humildade está muito associada a baixa auto-estima e àqueles que se acham ostracizados porque, coitadinhos, são tão humildes!

Se há alguém que tem obrigação de nos conhecer bem, somos nós próprios! Temos a obrigação de ter noção das nossas qualidades e defeitos. É precisamente aqui que entra o bom senso: as qualidades devem servir para enrijecer a nossa autoestima e os defeitos para nos alertar que há aspetos que precisam de ser melhorados. Se não fizermos isto, ninguém o vai fazer por nós e, se não queremos ser sempre mediocres, não podemos ter medo!

Mas agora questiono-me... Será, por vezes, a humildade uma questão de facilitismo? É que sermos bons e mostrar isso ao mundo obriga-nos  a, pelo menos manter o nível e, se a pessoa não está disposta a dar o litro, mais vale tentar passar despercebida...


(Qualquer sujeito que me diga que se acha muito humilde arrisca-se a levar um estaladão para ver se acorda para a vida...!)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Diz-me do que gostas, dir-te-ei quem és... IV

Uma das músicas mais belas de sempre, um dos melhores artistas que alguma vez existiu...

 



Em novembro vou assistir ao concerto dos God Save the Queen, banda de tributo aos Queen. Claro que não vai ser a mesma coisa, mas acredito que toda a envolvência do espetáculo será fabulosa!

Ai, que saudades!!!!!

O dia hoje começou quentinho, cremoso e com aquele gostinho amargo que eu tanto gosto!
 

Foi no que deu dormir só 4 horas...
Mas já estava a merecer um café... Há mais de 1 semana que me estou a portar bem! Já não sinto aquela moleza e aquela dorzinha de cabeça chata. Pode ser que agora consiga controlar melhor o vício  :)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Diz-me do que gostas, dir-te-ei quem és... III

Adoro! Adoro! Adoro! Do primeiro ao último segundo...


Tenho a sorte de, no trabalho, poder estar de phones e, para me ajudar a concentrar ou até por vezes a acalmar, não há melhor!
Como eu costumo dizer... Nesta obra, há um andamento para cada tipo de momento!

sábado, 25 de agosto de 2012

Calinada do dia

Depois de um beijo:

Ele - Sabes a chocolate.
Eu - Ai sei?


Talvez seja mesmo a calinada do século... :)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pensei que aqui fossemos todos adultos…

Já passei por diversos tipos de situações nos 5 anos em que trabalho na empresa onde estou, umas boas, outras menos boas  e outras verdadeiramente inacreditáveis... Ao fim de 5 anos já começam a ser poucas as situações inacreditáveis por que passo. Já “caí na real”. Não é que não continuem a existir, mas já não me chocam tanto!
A verdade é que eu nunca tinha estado num ambiente destes e tinha formulado uma ideia completamente diferente! Acertei em algumas coisas... É, sem dúvida, um ambiente competitivo no qual temos que dar sempre o litro se queremos chegar a algum lado e onde nunca devemos baixar os braços perante as adversidades. O que eu nunca imaginei foi que, sendo esta uma das maiores empresas a nível nacional, houvesse, por vezes, pessoas a comportarem-se como se ainda estivessem na escolinha primária! Claro que a culpa não é da empresa... é das mentalidades de alguns (vários, por sinal) colaboradores! A empresa bem que investe em eventos e campanhas de team-building, mas, burro velho não aprende línguas...
Sendo este um mundo verdadeiramente competitivo, nunca duvidei que houvesse invejas , ambição e vontade de subir, mas esperava encontrar mais profissionalismo e bom senso. Afinal de contas, aqui somos todos adultos... Mais novos ou mais velhos, temos a obrigação de nos sabermos respeitar e entreajudar, de sermos honestos e transparentes... Ao invés disto, assisto a ataques de birras, ciúmes, amuos, discussões do arco da velha, faltas de ética...
Já me vi no meio de uma discussão sem pés nem cabeça, sem sequer ter pedido para entrar, com alguém que tinha idade para ser minha mãe e que, do alto dos seus largos anos de serviço e falso sentido de autoridade adquirida, desatou a gritar comigo como se não houvesse amanhã, à frente de todos, à espera, certamente, que eu metesse o rabinho entre as pernas e dissesse “sim mestre”. Pois com estas coisas eu não consigo pactuar! Tenha a pessoa um nível hierárquico igual, inferior ou superior ao meu.
Já me vi também no meio de algumas alhadas, por meter o nariz onde não fui chamada... Não suporto assisistir à forma como alguns colegas são tratados, inescrupulosamente, pelas suas chefias! Mexe comigo! Sejamos o fim da hierarquia, sejamos o topo, volto a dizer, somos todos adultos!
Depois há aqueles seres que a todo o custo querem progredir. Eu quero progredir, apoio qualquer colega que me diga que quer chegar mais longe! Pena é que muitos fazem-no de uma forma que ultrapassa o limite da moral e da ética. É atropelando os outros que esta gente se vê a subir. Pois, para muitos, o medo irracional de falharem, ou a falta de vontade de se empenharem devidamente, leva-os a tentar abafar o talento dos outros que os rodeiam. Muitos têm medo de competir e de perder e, por isso, à mínima coisa, metem logo as garras de fora...
Outra coisa que também me tem desiludido é a competência das pessoas, ou a falta dela... Mais uma vez, voltamos ao tempo da escolinha em que muitas vezes não nos apetecia fazer nada, passávamos as aulas todas na conversa e só nos calávamos quando o professor olhava para nós. Pois essas imagens estão presentes no meu dia-a-dia! Gente que passa o dia a fazer que trabalha e a falar, falar, falar,... Ou ponho os phones nos ouvidos, ou passo o dia a ouvir falar no episódio da novela que deu ontem à noite, ou no número de calorias que ingeriram no almoço de há seis meses atrás... Quando passa o chefe, fica tudo com aquele ar de quem está  compenetrado e ocupadíssimo! (Sim, também os oiço muitas vezes queixarem-se que trabalham imenso e que não são reconhecidos pelo que fazem e, a minha favorita, só podem estar marcados e queimados pelos chefes...). Mas isto é no que dar trabalhar num escritório em open space, com diversas equipas, responsabilidades e tipos de trabalho diferentes.
Pelo menos, e agradeço todos os dias por isso, tenho a sorte de estar numa equipa extraordinária! Temos grande espírito de equipa e a nossa chefia não podia ser melhor... é o que me aguenta e me faz gostar de lá trabalhar, porque o egoísmo a que assisto à minha volta, por vezes, dá cabo de mim!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Gostava de ter ideias assim brilhantes!

Não sou marketeer, nem algo que se pareça, mas é um mundo que me fascina!
Já tive a sorte de, no trabalho, promover ações de marketing interno, mas nunca nada que se pareça com o que se vê por este mundo fora!
Não tenho imaginação nem os meios suficientes! Admiro imenso quem tem e adoro ver uma boa campanha!

Obrigadinha, sim...?

Nada como chegar ao escritório, abrir um mail do chefe e ver tamanha afronta!!
Com amigos assim...!  :)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Isto se calhar vai correr mal!

Quem nunca se tentou em comprar uma peça de roupa ou um par de sapatos que não é bem o seu tamanho?! Quem nunca fechou os olhos ao “faltava-te um bocadinho assim para me assentares que nem uma luva”? Quem nunca  pensou “eu emagreço um bocadinho” ou “mando apertar” ou “calço-te nos dias em que caminhar menos, para aguentar melhor as dores”?
Pois ontem caí nessa tentação... Não sou doida por roupa, mas não consigo resistir a um vestido que me fique bem! Sobretudo quando são aqueles (isto de não saber os nomes técnicos é complicado) que moldam o corpo e que pedem um sapato bem alto... e então se for em preto é que se torna complicado!
Comecei por experimentar o tamanho que habitualmente uso, mas ficava-me muito solto nas costas... Cheia de esperança, vesti um mais pequeno. Achei que ficava demasiado à justa mas, num impulso mais forte do que eu, decidi trazer (claro que só depois de me certificar que ao sentar-me não rebentava nenhuma costura).
Conclusão: a juntar à minha missão de largar o café, tenho também agora que perder um ou dois quilitos!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Isto dá-me vontade de tomar um café... duplo!

Pensar que as férias já se passaram há um mês é duro! Pensar que as próximas férias serão só daqui a 3 meses, mais duro é!

Eu adoro o que faço... é um trabalho desafiante, dinâmico, que puxa por mim. O problema é que por vezes exige demasiado de mim e torna-se desgastante...
São muitas horas de trabalho, por semana, e poucas de descanso. Lá tem alturas mais calmas, em que tudo corre com mais suavidade mas, regra geral, o trabalho parece que nunca mais acaba e é sempre tudo para ontem. Eu gosto que assim seja! É ótimo ter trabalho e desejo que este nunca me falte... mas às vezes dá cabo de mim!

É em alturas destas que eu mais recorro ao meu fiel amigo café, que tão bem me ajuda a ter mais alguma estaleca...

Vai ser tão difícil!!!!!

Diz-me do que gostas, dir-te-ei quem és... II

Adoro isto!


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Mais uma prova de fogo superada!

Terminou o primeiro dia de trabalho desta fase decaf da minha vida!
Senti as ideias um bocado enferrujadas, alguma sonolência... Por vezes até parecia quem nem estava a ver bem!
No fim do almoço lá se cumpriu a tradição de o pessoal se juntar todo e ir tomar café mas eu achei por bem não ir. Caí foi na asneira de comentar com os meus caríssimos colegas que tinha tomado a decisão de me libertar do vício e passei o resto do dia a ser picada e a minha resistência a ser posta à prova! Uns verdadeiros amores.... :) Era só vê-los a passear cafés à minha frente, às vezes até mesmo junto ao meu nariz só para, como diria o outro, achincalhar!!
Enfim, pensei que corresse francamente pior!
Agora vou sou ali para o sofá fechar um bocadinho os olhos, que estou que nem posso....

Diz-me do que gostas, dir-te-ei quem és...

Mais do que dizer que sou a fulaninha xpto, que tem dois braços, duas pernas, que mora aqui e trabalha ali, penso que será bem mais interessante dar a conhecer aquilo que eu gosto (sim, porque além de café, há mais coisas que me apaixonam). 

Quando conheço alguém não me interessa muito de onde vem, o que faz, onde trabalha, etc.... mais depressa me identifico com alguém pelos seus gostos e preferências.

Por isso, decidi partilhar (com algum leitor que por coinciência venha parar ao meu cantinho) algumas das coisas que me fazem acordar de manhã e pensar que a vida é bela!

Assim de repente, posso dizer que gosto de passear e apanhar sol, conviver e trabalhar!

E assim começa a saga...

Tal como eu previa, este fim de semana foi um tanto ou quanto complicado...


O sábado começou tardio e molengão. Com grande esforço lá me consegui por a mexer e cedo tive a minha primeira prova de resistência... à medida que me ia aproximando da cozinha, ia sentindo cada vez mais aquele aroma intenso e inebriante do café daquela marca demoníaca que começa em Nes e acaba em presso.... Estava o meu homem a tomar o seu delicioso café matinal e eu, ainda ensonada e esfomeada,  já a espumar por café! Já me imaginava com suores frios e tremores mas vá... Não exageremos!

Empenhada em levar a coisa com seriedade lá consegui superar este primeiro desafio e tratei de me entreter com outra coisa e, qual dona de casa prendada, dar início à rotina sabatina de limpezas e arrumações! Depressa o agradável aroma a café tinha sido substituido pelo cheirete a lixívia e outros detergentes. Fui conseguindo manter o corpo abstraído da necessidade de cafeína enquanto nos ocupavamos da faxina.


Despachadas as tarefas enfadonhas chegou o almoço e, no final, mais uma pequena tortura... De barriga bem aconchegada do belo almoço preparado pelo fastástico marido, chegou o momento em que ele, de maldade,  me pergunta se vai um cafezinho! Naaaaaaaaaaaaaaao! Lá saio eu disparada da cozinha, para não assistir ao ritual dele.

Aí sim, comecei a hesitar, estava mesmo com vontade de ceder ao vício. Já começava a sentir aquela dorzinha de cabeça chata, aquela zoeira nos ouvidos e a moleza de quem, apesar de ja estar acordada há umas horas, ainda não tinha despertado para o mundo e para o belo dia de sol que estava.

Fui para o sofá com o objetivo de me entreter um pouco a ver TV. Para variar, não estava a dar nada de jeito. Com pouca vontade de sair, deixei-me estar a fazer zapping até que comecei a escorregar pelo sofá até me deitar e adormecer. Acordei uns belos minutos mais tarde, com a sensação de que a minha cabeça ia explodir. Assim se passou uma bela tarde de sol, no escurinho do quarto, na companhia da almofada e de uma caixa de analgésicos, com o homem a fazer umas festinhas na cabeça, com pena da sua mulher, viciada em fase de recuperação...


Quando dei conta já era domingo! Já pouco faltava para terminar o fim de semana! Determinada em compensar a véspera, fiz um grande esforço para encarar o novo dia. A zoeira continuava e a manhã foi um pouco difícil. À hora de almoço tentei ultrapassar o problema com um descafeinado mas, digam-me o que disserem, não é a mesma coisa. Nem em sabor, nem em efeito... Lá me fui distraindo com uns passeios, uns banhos de sol e visitas à família. À noite, embora ainda cedo, já eu estava cheia de sono, como se não dormisse à 5 dias.


Esta manhã, mal acordei (com aquela sensação de que tinha sido atropelada por um camião) questionei-me se valeria a pena continuar com este pequeno, mas ao mesmo tempo grande, esforço. Sou da opinião de que quando um gosto, um passatempo, ou outra coisa qualquer, se transforma num vício, se de alguma forma condiciona o nosso dia-a-dia, não é algo que nos faça bem! 


Comecei a tomar café há uns anos atrás, por gosto, por me agradar o sabor...  Sem açucar e, por vezes, acompanhado de um chocolatinho amargo. Depressa passou a ser um ritual, diário, várias vezes ao dia, até que num abrir e fechar de olhos se transformou num vício. Há já uns anitos que sinto aquela necessidade absoluta de tomar café para conseguir estar bem.

Por mais que me agrade, não pode continuar assim.


Não tenciono cortar radicalmente, apenas agora no inicio (bela terapia de choque...). O meu objetivo é controlar a necessidade e voltar a fazer do café um gosto. Quero tomar quando me apetece, não quando sinto que tem que ser...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Eu diria que este fim de semana....

... ninguém me vai conseguir aturar...

Yes I can (hope so...)

É hoje!
Depois de 876.241 tentativas, vou novamente tentar largar o vício (mas qual vício? eu não sou viciada....) do café.
Uma das grandes paixões da minha vida é o café (já de há muitos anos) mas quando se começa a tornar uma necessidade, algo sem o qual eu não ando bem, já começa a ser mau....
Não posso deixar que aquela quantidade diária de cafeína a que me habituei comande a minha vida... Não posso deixar que a minha cabeça só funcione depois "da primeira dose do dia"... Não posso permitir que o meu corpo tenha forças só depois de o meu sangue absorver aquela substância milagrosa, bem como as sucessivas doses durante o dia....
Vai ser fácil?! Claro que não!
Conseguir resistir aquele cheiro e sabor maravilhosos vai ser terrivel... Aquelas dores de cabeça matinais (que nunca eram por ainda não ter tomado café) vão dar cabo de mim...
Mas eu vou conseguir! A tentativa 876.242 vai ser a derradeira (....)

A ver vamos como a coisa vai correr.... :)



P.S.: As apresentações ficarão para mais tarde... First things first!