segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Porque é que cá também não é assim?

Nos meus tempos de estudante sempre fui fã desta altura do regresso às aulas.
Adorava voltar à escola e rever aqueles colegas com quem não tinha estado durante as férias, gostava de saber que iria aprender coisas novas e, nos últimos anos, gostava da sensação de estar a terminar o meu percurso de estudante e de estar prestes a ingressar pelo mundo do trabalho.
Sempre gostei daquela primeira fase de, no hipermercado, andar pelos corredores do material escolar mas, desde cedo, nunca fui de entrar em exageros. O que sobrava dos anos anteriores acabava de usar e, quando eram necessárias coisas novas, sabia que esse material eventualmente se iria perder, estragar ou acabar por isso nunca fui de ir para as coisas mais caras. Além disso, não me parecia justo que os meus pais gastassem rios de dinheiro havendo opções mais baratas!

Em relação aos livros, quando havia necessidade lá tinha que se comprar mas, sempre que possível, usava os dos meus irmãos ou primos mais velhos. Sempre encarei com naturalidade o facto de nem todos os meus livros terem 0km e sempre os estimei e tentei procurar quem precisasse deles no ano seguinte.
Acredito que sempre tenha havido quem faça assim e acredito que em alguns países estes hábitos sejam gerais e estejam enraizados nas suas culturas mas, de uma maneira geral, sempre achei a febre do regresso às aulas um exagero!
Porque é que esta forma de pensar não é mais incutida nas pessoas?
Lucravam as famílias, que iriam poupar umas belas centenas de euros todos os anos e lucravam os miúdos que aprendiam desde pequeninos a cuidar bem das coisas e a ajudar os outros...
 

2 comentários:

  1. Gostava que Portugal promovesse a passagem de livros de meninos para meninos, em vez de andar sempre a mudar.

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  2. basta ver o anuncio do continente "regresso às aulas" para perder essa esperança

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